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Prefeitura de Niterói (RJ) vai arcar com custos de translado de brasileira morta em vulcão da Indonésia
A informação foi confirmada pelo prefeito de Niterói (RJ
Por Administrador
Publicado em 26/06/2025 11:16
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Após ser resgatado na manhã desta quarta-feira (25), o corpo da brasileira Juliana Marins, morta após cair em uma cratera enquanto fazia trilha em um vulcão na Indonésia no sábado (21), será trazido ao Brasil com ajuda da Prefeitura de Niterói.

A informação foi confirmada pelo prefeito de Niterói (RJ). Nas redes sociais, ele afirmou entrou em contato com a família de Juliana e confirmou a ajuda financeira. “Que Deus conforte o coração da família linda de Juliana e todos seus amigos e amigas”, afirmou em uma rede social.

Nascida em Niterói (RJ), Juliana Marins tinha 26 anos e era publicitária. Desde a madrugada de sábado (21), ela estava isolada em um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia. A turista se acidentou durante uma trilha na região de Cemare Nunggal, em Lombok.

De acordo com as equipes locais, o resgate foi dificultado devido ao terreno íngreme e às condições climáticas dos últimos dias.

Na terça-feira (24), a família informou que Juliana foi encontrada sem vida pelas equipes de resgate.

Itamaraty

A norma vigente sobre o assunto foi sancionada em 2017, pelo então presidente Michel Temer. De acordo com o decreto 9.199/2017, “a assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior.”

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o papel das embaixadas e consulados é oferecer orientações à família, apoiar os contatos com autoridades locais e providenciar documentos, como o atestado de óbito.

O Itamaraty reforçou que não divulga detalhes sobre a assistência prestada a cidadãos brasileiros no exterior.

Outros casos

Em outro caso, a família de Gabriel Tavares Bitencourt, que morreu no Chile, pode conseguir auxílio do governo de Goiás para trazer o corpo do rapaz de volta ao Brasil e, assim, ser sepultado.

Se o pedido for aprovado, o estado arcará com 60% do valor da repatriação. A quantia será repassada diretamente para a funerária e a família completará a diferença.

Gabriel, que tinha 24 anos, morava havia 3 anos no Chile e trabalhava como guia turístico. Ele morreu no dia 16, após passar mal, em casa, em Puerto Natales, sul do país.

Segundo a família, ele teve convulsão e uma parada cardiorrespiratória, foi atendido pelos médicos, mas não resistiu e morreu em casa.

Projeto de lei

O presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, Filipe Barros (PL-RR), designou nesta quarta-feira (25) a deputada Carla Dickson (União–RN) como relatora do projeto de lei 3.338/2015, que obriga o Itamaraty a trazer os corpos de brasileiros mortos fora do país quando suas famílias não tiverem recursos para o traslado.

De acordo com Barros, a comissão vai votar o projeto na próxima semana.

“O mesmo Itamaraty que mandou avião da FAB buscar uma ex-primeira-dama condenada por corrupção no Peru agora nega ajuda à família de Juliana Marins, brasileira morta na Indonésia, dizendo que o custo para trazer seu corpo é da própria família”, disse o deputado.

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