Quase um mês após a descoberta de um cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde, sete corpos ainda seguem sem identificação. O local, que também servia como “abatedouro humano” para uma facção criminosa, foi encontrado no dia 10 de janeiro em uma área de mata, chocando a população e mobilizando as autoridades.
Inicialmente, foram encontrados 11 corpos, mas o número subiu para 12 à medida que as investigações avançaram. As vítimas estavam em diferentes estados de decomposição, o que tornou o trabalho da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ainda mais desafiador.
Cinco vítimas já foram identificadas
A Politec confirmou, na sexta-feira (24), a identificação da quinta vítima por meio de exame de DNA. Trata-se de um adolescente de 15 anos, com as iniciais W.S.M., morador de Lucas do Rio Verde. O jovem estava desaparecido desde 15 de setembro de 2023. Sua identidade foi confirmada após a análise genética comparativa com material biológico fornecido por sua mãe.
Além dele, outras quatro vítimas já haviam sido identificadas:
• Rafael Pereira de Souza, 34 anos, natural de Rondonópolis. Foi o primeiro corpo identificado, no dia 11 de janeiro.
• Wilner Alex de Oliveira Silva, nascido em 24 de janeiro de 1995, em Poxoréu-MT.
• Andris David Mattey Nadales, nascido em 9 de setembro de 2005, na Venezuela.
• Mateus Bonfin de Souza, nascido em 13 de abril de 2006, em Lucas do Rio Verde.
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Sete vítimas ainda aguardam identificação
Os trabalhos da Politec continuam para identificar os outros sete corpos. Para isso, as autoridades utilizam exames de DNA, análises odontológicas e antropológicas, além de informações de familiares que buscam por desaparecidos.
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