A Polícia Judiciária Civil de Juara realizou na tarde desta quarta-feira, 9 de julho, a incineração de uma grande quantidade de entorpecentes apreendidos em ações realizadas nos últimos oito meses na cidade e região.
A queima das drogas aconteceu em na fornalha da caldeira industrial de uma serraria local e foi acompanhada por agentes da Polícia Civil, representantes da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) de Juína, além da imprensa.
Segundo o delegado titular de Juara, Dr. Carlos Henrique Engelmann, foram incinerados mais de 27 invólucros plásticos contendo cocaína, maconha e outras substâncias proibidas por lei, totalizando cerca de 27 quilos de droga retirados de circulação.
— Esses entorpecentes foram apreendidos em mais de 27 procedimentos policiais, que resultaram na prisão de mais de 35 pessoas. Essa ação é resultado direto do trabalho contínuo e coordenado das forças de segurança pública, afirmou o delegado.
Dr. Carlos destacou que a última incineração havia ocorrido há oito meses e que, neste período, a Polícia Civil intensificou as ações de combate ao tráfico. Ele frisou a importância da retirada dessas substâncias das ruas:
— É impossível mensurar quantas vidas seriam impactadas pelo consumo dessas drogas, mas acreditamos que muitas pessoas, principalmente jovens, tiveram o primeiro contato com as drogas impedido graças ao nosso trabalho.
O delegado também comentou que, embora o tráfico continue sendo uma realidade nacional, os esforços das forças policiais têm surtido efeito:
— Não podemos afirmar que o tráfico acabou, mas temos conseguido controlar sua atuação na cidade. É uma luta diária contra um crime que gera lucro e degrada a sociedade.
Participação da Politec
Representando a Politec de Juína, a perita Denise Cunha acompanhou a incineração e explicou o processo que antecede a destruição dos entorpecentes:
— Toda substância apreendida passa por análise laboratorial. Após a confirmação de que se trata de entorpecente, o material retorna para a delegacia e, cumprindo os trâmites legais, é incinerado.
Ela destacou que hoje o processo é mais ágil, graças à estrutura moderna da Politec:
— Antes, o exame definitivo precisava ser feito em Cuiabá. Agora, com os novos equipamentos em Juína, conseguimos entregar resultados em questão de horas.
Denise ressaltou a importância da ação conjunta das instituições:
— É muito gratificante participar dessa etapa final, sabendo que estamos efetivamente retirando substâncias nocivas das ruas e contribuindo para a segurança da sociedade.
Aparicio Cardozo Show de Notícias
Publicado em 10 de Julho de 2025 , 07h16 - Atualizado as 07h29